Avivamento ?

Há quem veja o fenômeno do crescimento evangélico como um avivamento. Outros não aceitam tal interpretação, afinal, para um avivamento não basta o aumento quantitativo, é preciso também o qualitativo. De um jeito ou de outro, o fato é que o Brasil caminha a passos largos para se tornar em um futuro bem próximo uma nação de maioria evangélica. Percurso inverso ao da Europa, que abandonou o cristianismo e agora corre sério risco de se tornar um continente islâmico. Nesse exercício, não há nada de adivinhação, vontade ou futurologia. É questão de fazer cálculos. “A continuar a taxa de crescimento que os evangélicos tiveram nas últimas décadas, no final deste ano, 25,4% de um total de 196,5 milhões de brasileiros, ou seja, quase 50 milhões serão evangélicos. Já em 2020, metade da população será protestante”.
Pelo levantamento de 1991, por exemplo, sabe-se que os evangélicos eram 13 milhões na época ou 8,9% da população brasileira. Nove anos depois, em 2000, os evangélicos dobraram de tamanho e passaram a ser 26,1 milhões, 15,45%. “Tudo bem que a tendência mais para frente é que esse aumento venha a se estabilizar. Mas levando em conta a taxa de crescimento anual dos evangélicos, que é mais de três vezes o da população do país, podemos dizer que hoje um em cada quatro brasileiros é protestante”, confirma Eunice. Nesse contexto, todos crescem, mesmo os históricos. Mas sobretudo as denominações neo-pentecostais.

Uma quantidade tão expressiva de pessoas transformadas pela Palavra de Deus leva a crer que haverá um forte impacto na sociedade brasileira, certo? Errado. Pelo menos, segundo os especialistas ouvidos pela semanal Época, a revista que fez inicialmente a projeção sobre o futuro do país. Para a antropóloga Christina Vital, do Instituto de Estudos da Religião (Iser), a flexibilidade e a adoção de regras menos rígidas é a razão do exponencial crescimento evangélico. “Enquanto os católicos não aceitam coisas como a camisinha, os evangélicos adaptam-se aos costumes da sociedade. Há igrejas que aceitam gays, por exemplo. Essa tendência deve continuar”, prevê ela.

A potencialidade numérica também não garantirá que um presidente evangélico seja eleito, já que tradicionalmente a representação política no Congresso fica bem aquém da porcentagem de crentes na população. O Brasil também será muito diferente dos Estados Unidos, onde a moral conservadora é parte essencial da crença e do culto. A religião foi abrasileirada, não tem um foco tão grande no moralismo. Os especialistas acreditam que o aumento da população protestante levará ainda à diminuição do consumo de álcool, com a oposição costumeira dos crentes, e ao aumento da escolaridade, já que as crianças são incentivadas a ler a Bíblia. Com relação à violência, continuará havendo tolerância e o motivo para se acreditar nisso está nas favelas do Rio de Janeiro, onde pastores e traficantes convivem bem. Há respeito para com os religiosos e os bandidos atendem apelos eventuais. Mas o tráfico permanece.

Visto com esperança por uns, o panorama causa desconfiança e provoca arrepios em outros. Especialmente em que acredita na máxima bíblica de que o crente “não pode se conformar ao mundo, mas deve transformá-lo pela fé” e que defende os valores expressos na Palavra de Deus sem restrições. “A Igreja evangélica desprovida da ética cristã não consegue impactar a sociedade. Aliás, não precisamos esperar o futuro para ver o que acontecerá. Podemos observar hoje. Décadas atrás, falávamos em católicos nominais. Agora, já temos os evangélicos nominais, aqueles que frequentam os cultos apenas atrás de bênçãos. Sem querer generalizar, mas vivemos uma crise de conversões no Brasil, já que vemos quase somente adesões. Aqueles que usam a mídia para anunciar uma mensagem de salvação são raros e a situação só mudará caso esses líderes mais éticos tenham maior visibilidade. A justiça, em todos os seus sentidos, não é mais preocupação de grande parte da Igreja cristã. Em parte, isso ocorre porque não há uma estrutura de poder que coíba abusos e manipulação de um líder carismático que manda sozinho lá no topo, coisa muito comum nessas denominações que mais crescem. Está na hora do trigo aparecer, para que a sociedade veja a diferença.

Apesar das denominações neo-pentecostais terem mais visibilidade, por causa da mídia, o crescimento evangélico também atinge as organizações históricas e pentecostais. Essas precisam resgatar a mensagem sobre santidade, renúncia e humildade no lugar da auto-ajuda e dos discursos feitos para massagear o ego que tomaram de assalto os púlpitos. Só com ênfase renovada na exposição sadia da Palavra de Deus e na oração, culto após culto, poderemos mudar a situação. Se o futuro não for assim, a velha figura do evangélico com a Bíblia debaixo do braço será mesmo coisa do passado.

A Verdadeira Perfeição

No Brooklyn, Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais. Algumas crianças ali permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum...


Num jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.
Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou:


- Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição? Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não se pode lembrar de fatos e números como as outras crianças. Então, onde está a perfeição de Deus?
Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:


- Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.
- Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam, estavam jogando beisebol. Pedro perguntou-me:
- Pai, você acha que eles me deixariam jogar?
Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe.


Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação. Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros de equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse:
- Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar em nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada.
Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino. Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar. No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três.
No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Pedro foi escalado para continuar.


Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deitar fora à possibilidade de ganhar o jogo? Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro.
Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.
Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater. Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro. Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador. O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.
Então todo mundo começou a gritar: - Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira.


Nunca na sua vida ele tinha corrido... mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustado. Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base. Todo o mundo gritou:
- Corre para a segunda, Pedro, corre para a segunda base.


Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram:


- Corre para a terceira. Ambas as equipes correram atrás dele gritando:


- Pedro, corre para a base principal.
Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele.


- Naquele dia, disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus. Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!


Todos precisamos parar alguns momentos para pensar naquilo que é realmente importante na vida.
A amizade e a solidariedade e o amor ao próximo jamais sairão de moda. Basta querermos!


Não é Engraçado

Não é engraçado como não achamos as palavras quando oramos, mas elas estão sempre na ponta da língua para conversarmos com um amigo?
Não é engraçado como queremos sempre as cadeiras da frente no teatro ou num show, mas sempre sentamos no fundo da igreja?
Não é engraçado sentirmos tanto sono ao ler um capítulo da Bíblia, mas é fácil ler 100 páginas do último romance de sucesso?

Não é engraçado como R$ 10,00 parece tanto quando o levamos à igreja e tão pouco quando vamos ao shopping?
Não é engraçado como precisamos de 2 ou 3 semanas de antecedência para agendar um compromisso na igreja, mas para outros programas estamos sempre disponíveis?
Não é engraçado como uma hora é tão longa quando servimos a Deus, mas tão curta quando assistimos a um jogo de futebol?
Não é engraçado como temos dificuldade de aprender a evangelizar e como é fácil aprender e contar a última fofoca?
Não é engraçado como acreditamos nos jornais, mas questionamos a Bíblia?
Não é engraçado como todo mundo quer ser salvo desde que não tenha que acreditar, dizer ou fazer nada?
Não é engraçado? Você está pensando? Não, não é engraçado, é triste.

PRECISAMOS TER MAIS INTIMIDADE COM DEUS !!!

“Ter Jesus no peito é fácil.
Difícil é ter peito pra falar de Jesus!"

Só Observando...


O pastor de uma igreja decidiu observar as pessoas que entravam para orar.


A porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada adentrou pelo corredor central. O homem se ajoelhou, inclinou a cabeça, levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia, a mesma cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava de lado uma marmita.
A curiosidade do pastor crescia e também o receio de que fosse um assaltante, então decidiu aproximar-se e perguntar o que fazia ali. O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, num outro bairro da cidade e que se chamava Jim.


Disse que o almoço havia sido há meia hora atrás e que reservava o tempo restante para orar, que ficava apenas alguns momentos porque a fábrica era longe dali.


E disse a oração que fazia: 'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em você todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'


O pastor, um tanto aturdido, disse que ele seria sempre bem-vindo e que viesse à igreja sempre que desejasse.


'É hora de ir' - disse Jim sorrindo. Agradeceu e dirigiu-se apressadamente para a porta.


O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito antes.


Teve então, um lindo encontro com Jesus. Enquanto lágrimas escorriam por seu rosto, ele repetiu a oração do velho homem:


'Vim aqui novamente, Senhor, só pra lhe dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que o Senhor me livrou dos meus pecados. Não sei bem como devo orar mas penso em você todos os dias... Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'


Certo dia, o pastor notou que Jim não havia aparecido. Percebendo que sua ausência se estendeu pelos dias seguintes, começou a ficar preocupado.


Foi à fábrica perguntar por ele e descobriu que estava enfermo.


Durante a semana em que Jim esteve no hospital, a rotina da enfermaria mudou.


Sua alegria era contagiante.


A chefe das enfermeiras, contudo, não pôde entender porque um homem tão simpático como Jim não recebia flores, telefonemas, cartões de amigos, parentes... Nada!


Ao encontrá-lo, o pastor colocou-se ao lado de sua cama. Foi quando Jim ouviu o comentário da enfermeira: - Nenhum amigo veio pra mostrar que se importa com ele. Ele não deve ter ninguém com quem contar!!


Parecendo surpreso, o velho virou-se para o pastor e disse com um largo sorriso:


- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre ao meio-dia ELE VEM! Um querido amigo meu, que se senta bem junto a mim, Ele segura minha mão, inclina-se em minha direção e diz: 'Eu vim só pra lhe dizer quão feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir sua oração e penso em você todos os dias. Agora sou eu quem o está observando... e cuidando!'



Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós diante do meu Pai.'
Jesus é sempre o melhor amigo.


VOCÊ ESTÁ SENDO OBSERVADO !!!!

A Realidade do Pecado

O não reconhecimento da realidade do pecado é que provoca em nós os desastres da vida. Podemos falar sobre a nobreza da natureza humana, mas sempre há alguma coisa nela que rirá na cara de cada uma dessas belas ideias que temos sobre nós mesmos.

Quem se recusa a reconhecer que no ser humano existe vício, egoísmo e algo profundamente maligno e errado, quando a sua vida for atingida pelo pecado, em vez de reconhecer essa realidade, ele logo se acomodará e dirá que não adianta combatê-lo.

Você já se preparou para essa hora, para enfrentar o poder das trevas, ou tem uma imagem de si mesmo que exclui o pecado de sua vida ainda?

Admite que o pecado pode estar presente em seus relacionamentos e amizades?

Se não, será pego de surpresa e fará concessões a ele.

Se reconhecer o pecado como fato, perceberá imediatamente o perigo onde pode cair:

"Sim, eu vejo o que poderia resultar de algo assim".

Reconhecer a realidade do pecado não destrói a base da amizade; apenas estabelece o mútuo assentimento de que a base da vida é trágica e precisa ser transformada.

Evite sempre qualquer forma de encarar a vida que não reconheça o fato do pecado.
Jesus Cristo nunca confiou na natureza humana, todavia nunca foi cético nem desconfiado, porque confiava cabalmente no que ele podia fazer através da própria natureza humana.

A pessoa pura é a pessoa mais protegida contra o dano e o perigo e não a que é inocente. Nunca se está seguro em casa de pessoa inocente, seja este homem ou mulher.

As pessoas não deveriam desejar ser inocentes quando Deus exige que sejam puras e virtuosas. A inocência é característica da criança; por isso é bastante reprovável a atitude da pessoa que não reconhece a realidade do pecado para poder se tornar virtuosa.