Segundo a história hebraica, pelo menos 3 vezes ao ano os hebreus saíam de suas cidades rumo à capital Jerusalém para adorarem ao Senhor nas festas nacionais: Páscoa, Pentecostes e Tabernáculo.
Para os galileus do Norte de Israel a peregrinação ainda era mais penosa. Como Samaria ficava antes de Jerusalém, para não entrar nessa cidade indesejável, preferiam ir para o lado do Sul do Jordão e descer até próximo à cidade de Jericó, a região mais baixa do mundo, com 340 metros abaixo do nível do mar, e de lá, rumavam para Jerusalém, subindo por um caminho íngreme, cansativo, que só seria possível trilhar ao som de cânticos de esperança. E era bem isso que os hebreus faziam: aliviavam a dura senda, cantando músicas de romagem, os "Cânticos dos Degraus", que ocupam 15 salmos dentro do Saltério, do Salmo 120 ao 134.
Da parte mais baixa de Israel podiam ver as colinas de Sião, fortes e inabaláveis.
Montes que traduziam a sempiterna confiança dos que não se abalam por nada, mas permanecem para sempre firmes no Senhor dos Exércitos. A caminhada era longa. A noite era perigosa. Encontravam de tudo pelo caminho e concluíam que cidades guardadas e casas edificadas de nada valiam se o Senhor não fosse o Guardião-Arquiteto.
Os montes eram altos. Só em elevar os olhos para eles, podia-se vislumbrar socorro, esperança, descanso e abrigo. Abrigo que os pardais e andorinhas, benditos seres alados, venturosamente conseguiram achar.
Nada desviava os olhos da direção de Sião. Não importavam os zombadores, os que se desviavam, os que lançavam flechas, porque os peregrinos sabiam que o Senhor era quem aplainava os seus caminhos. Ainda que houvesse trechos que eram verdadeiros Vale de Lágrimas, com o vislumbre no Senhor dos Exércitos, até as lágrimas viravam fontes! E sabiam que um pouco mais de esforço, logo chegariam lá para adorar ao Senhor, irmanados como óleo precioso que descia sobre a barba de Arão, batendo palmas ao Senhor que fez os céus e a terra.
* * *
Também somos peregrinos. Estamos indo em direção a Sião, que, sinceramente, às vezes nos parece tão distante, tão longínqua e inalcançável. Dá vontade de fazer das Tendas de Meseque uma habitação fixa! Vontade de parar e ir por um atalho brando, sereno e tranquilo.
Mas é aí que lembramos também que o caminho é reto e por mais que seja difícil caminhar por ele, não podemos nos desviar dele nem para a direita e nem para a esquerda. Então, só nos resta ir subindo e subindo em direção a Jerusalém. Qualquer dia desses a gente chega lá e, então, faremos ninho para sempre nos átrios do Senhor, além das moradas de pardais e andorinhas.
Força peregrinos!
Para os galileus do Norte de Israel a peregrinação ainda era mais penosa. Como Samaria ficava antes de Jerusalém, para não entrar nessa cidade indesejável, preferiam ir para o lado do Sul do Jordão e descer até próximo à cidade de Jericó, a região mais baixa do mundo, com 340 metros abaixo do nível do mar, e de lá, rumavam para Jerusalém, subindo por um caminho íngreme, cansativo, que só seria possível trilhar ao som de cânticos de esperança. E era bem isso que os hebreus faziam: aliviavam a dura senda, cantando músicas de romagem, os "Cânticos dos Degraus", que ocupam 15 salmos dentro do Saltério, do Salmo 120 ao 134.
Da parte mais baixa de Israel podiam ver as colinas de Sião, fortes e inabaláveis.
Montes que traduziam a sempiterna confiança dos que não se abalam por nada, mas permanecem para sempre firmes no Senhor dos Exércitos. A caminhada era longa. A noite era perigosa. Encontravam de tudo pelo caminho e concluíam que cidades guardadas e casas edificadas de nada valiam se o Senhor não fosse o Guardião-Arquiteto.
Os montes eram altos. Só em elevar os olhos para eles, podia-se vislumbrar socorro, esperança, descanso e abrigo. Abrigo que os pardais e andorinhas, benditos seres alados, venturosamente conseguiram achar.
Nada desviava os olhos da direção de Sião. Não importavam os zombadores, os que se desviavam, os que lançavam flechas, porque os peregrinos sabiam que o Senhor era quem aplainava os seus caminhos. Ainda que houvesse trechos que eram verdadeiros Vale de Lágrimas, com o vislumbre no Senhor dos Exércitos, até as lágrimas viravam fontes! E sabiam que um pouco mais de esforço, logo chegariam lá para adorar ao Senhor, irmanados como óleo precioso que descia sobre a barba de Arão, batendo palmas ao Senhor que fez os céus e a terra.
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Também somos peregrinos. Estamos indo em direção a Sião, que, sinceramente, às vezes nos parece tão distante, tão longínqua e inalcançável. Dá vontade de fazer das Tendas de Meseque uma habitação fixa! Vontade de parar e ir por um atalho brando, sereno e tranquilo.
Mas é aí que lembramos também que o caminho é reto e por mais que seja difícil caminhar por ele, não podemos nos desviar dele nem para a direita e nem para a esquerda. Então, só nos resta ir subindo e subindo em direção a Jerusalém. Qualquer dia desses a gente chega lá e, então, faremos ninho para sempre nos átrios do Senhor, além das moradas de pardais e andorinhas.
Força peregrinos!
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